Abordagem biográfica e trabalho docente: tempos, espaços e pontos de inflexão nas trajetórias dos professores da UNPAZ
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
A Universidade Nacional de José Clemente Paz (UNPaz) faz parte de um conjunto de universidades públicas promovidas entre 2009 e 2015 na Argentina que propuseram, desde sua própria concepção, a inclusão de setores da população que, em termos gerais, não tinham tido acesso prévio a essas instituições. Neste artigo documentamos, a partir de uma abordagem biográfica, as formas pelas quais os professores do Departamento de Economia, Produção e Inovação Tecnológica da UNPaz enunciam e caracterizam o momento da chegada à universidade como pontos de inflexão em suas trajetórias de vida e trabalho. Para isso, damos especial atenção aos significados que os professores entrevistados põem em jogo em relação ao ambiente institucional e sua imagem, e ao modo como diferentes aspectos do trabalho docente (ensino, pesquisa, extensão) convergem em um cenário marcado pela criação de carreiras com um toque inovador. O foco nas trajetórias é fortemente baseada nas categorias de tempo e espaço, fundamentais para a abordagem biográfica, e recupera aqueles "pontos de inflexão" que parecem gerar reconfigurações a partir dos relatos.
Downloads
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Obra disponible bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es).
Referências
Arguello Parra, A. (2012). Entre el tiempo y el relato: Consideraciones epistemológicas en torno a la perspectiva biográfica en la investigación social y educativa. Revista CPU-e, 15, 27-47.
Díaz de Rada, A. (2003). Las edades del delito. Revista de Antropología Social, 12, 261 - 286.
Godard, F. (1998). Uso de las historias de vida en las Ciencias Sociales. En T. Lulle, P. Vargas y L. Zamudio (coord), Los usos de la historia de vida en las ciencias sociales. Colombia: Anthropos. Serie II. Colombia. Anthropos. Serie II.
Hareven, T. y Masoaha, K. (1988). Turning points and transitions. Perceptions of the life course. Journal of family history, 13(3).
Integrantes del Proyecto MUPE. (2021). Memorias imaginadas. Avances de un proyecto re-incidente. Ic-Contornos del NO-Revista de Industrias Culturales, 5(5), 113-122.
Leccardi, C. (2002). Tiempo y construcción biográfica en la “sociedad de la in- certidumbre”: reflexiones sobre las mujeres jóvenes. Nómadas, 16, 42-50.
Marquina, M. (2013) ¿Hay profesión académica en Argentina? Avances y reflexiones de un objeto en construcción. Pensamiento Universitario, 15, 35-58.
Muñiz Terra, L. (2011). Carreras y trayectorias laborales: Una revisión crítica de las principales aproximaciones teórico-metodológicas para su abordaje. Revista Latinoamericana De Metodología De Las Ciencias Sociales, 2(1), 36–65. Recuperado a partir de https://www.relmecs.fahce.unlp.edu.ar/article/view/v02n01a04
Muñiz Terra, L. M., Roberti, M. E., Ambort, M. E., Bidauri, M. D. L. P., Riva, M. F. y Viña, S. (2015). De la entrevista guionada a la entrevista biográfico-narrativa: reflexiones en torno a un trabajo de campo colectivo. La Plata: IV Jornadas Internas del CIMeCS.
Petrelli, L. (2021). Enfoque biográfico para pensar el trabajo de enseñanza en una Universidad del Bicentenario. Propuesta Educativa, 30(55), 115-127.
Rockwell, E. y Mercado, R. (1990). La práctica docente y la formación de maestros. En E. Rockwell y R. Mercado (coord.), La escuela, lugar de trabajo docente (pp.63-78). México: DIE-CINVESTAV.